A maior Copa do Mundo Feminina teve início na Austrália e Nova Zelândia na semana passada, apresentando um marco histórico para o futebol feminino. Nesta edição, o torneio conta com a participação de 32 seleções, seguindo o formato da competição masculina há 25 anos, proporcionando 64 emocionantes partidas em nove cidades e cinco fusos horários diferentes, com a final marcada para Sydney em 20 de agosto.
Uma das grandes novidades desta Copa do Mundo é a implementação de tecnologias inovadoras para aprimorar a experiência das jogadoras e dos torcedores. Dentre as inovações destacadas está o jogo na plataforma Web3, denominado “Own the Zone”. Esse jogo online oficial foi criado especialmente para que os torcedores possam prever ações durante as partidas antes de elas começarem. Ao fazer previsões corretas, os fãs são recompensados com pontos e tokens não fungíveis (NFTs) temáticos do evento.
A Web3 representa o terceiro estágio da evolução da internet, incorporando tecnologias como blockchain, moedas digitais e tokens não fungíveis (NFTs), além de possibilitar a criação de conteúdos de propriedade do usuário.
Outra tecnologia inovadora presente no torneio é o sistema de impedimento semiautomatizado, que se baseia em inteligência artificial (IA). Esse sistema auxilia os árbitros a tomar decisões rápidas e precisas em relação a lances de impedimento sem gerar atrasos indesejados durante as partidas. As câmeras instaladas nos dez estádios coletam dados em até 29 pontos do corpo de cada jogadora, permitindo que a IA rastreie suas posições e envie alertas ao árbitro assistente de vídeo (VAR).
Além disso, a bola oficial utilizada na Copa do Mundo Feminina 2023 apresenta tecnologias avançadas. Inspirada na natureza e prestando homenagem à paisagem australiana e neozelandesa, a bola chamada “OCEAUNZ” é equipada com sensores que fornecem dados em tempo real para o árbitro de vídeo, permitindo o uso do impedimento semiautomático. A Adidas, fornecedora esportiva responsável pela produção das bolas, destinará 1% da arrecadação das vendas líquidas desse modelo para o projeto “Global Goal 5 Accelerator”, que busca aumentar a participação, representação e liderança feminina no cenário esportivo.
Essas tecnologias inovadoras não apenas enriquecem a experiência dos torcedores, mas também representam um marco significativo no avanço da tecnologia aplicada ao futebol feminino. A Copa do Mundo Feminina 2023 está se tornando um exemplo de como a tecnologia pode impulsionar e apoiar o crescimento e o desenvolvimento do esporte, fortalecendo a presença das mulheres no cenário esportivo global.
